Um percurso de orientação é constituído por uma partida, uma série de pontos de controlo identificados por círculos no mapa, unidos por linhas rectas e numerados na ordem pela qual devem ser visitados, e por uma meta.
Os círculos dos pontos de controlo têm como centro o objecto ou característica de terreno que tem de ser encontrada. Existe uma sinalética que define a natureza desse objecto ou característica. No terreno, uma baliza marca o local que o Orientista tem de encontrar.
Para provar que um ponto de controlo foi visitado, o Orientista utiliza um sistema de identificação electrónica (Chip SI - SportIdent) que é transportado preso num dedo (ou na bicicleta, no caso da Ori-BTT) e que será introduzido numa estação electrónica que se encontra junto à baliza (ou um cartão de controle caso esteja a ser usado um sistema de perfuração - picotador, também conhecido por 'alicate').
Num percurso tradicional de orientação, terão de ser visitados todos os pontos de controlo, sob pena de desclassificação.
O percurso a seguir entre os pontos de controlo não está definido, e é decidido por cada participante. Este elemento de escolha do percurso e a capacidade de se orientar através da floresta, são a essência da orientação.
A maioria das provas de orientação utilizam partidas intervaladas para que o orientista tenha a possibilidade de realizar as suas próprias opções. Mas existem muitas outras formas populares, incluindo estafetas e provas onde o objectivo é encontrar o máximo de pontos de controlo num determinado tempo.
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