É muito provável que a partilha da prática simultânea da modalidade, no mesmo espaço e ao mesmo tempo, seja a maior das satisfações dos praticantes de Orientação.
Quem pratica a modalidade sabe que, embora cumprindo desafios de diferente grau de exigência física e diferente dificuldade técnica, podemos ver aproximar de uma 'baliza' de um ponto de controlo crianças, jovens, praticantes casuais ou até mesmo atletas detentores de títulos mundiais. O movimento desta tela lúdico-competitiva torna-se ainda mais belo, ou quase perfeito, quando podemos ver que ninguém precisa de abrandar, parar ou ceder passagem.
Muitas vezes, quase sem olhar para o mapa, os menos experientes correm direitos à ‘baliza’, de forma desenfreada e até mais rápido que aqueloutras campeãs e aqueloutros campeões. É a alegria da superação e de alcançar um objetivo parcial do desafio maior que é completar todo o percurso.
No mesmo momento contemplamos, a calma e serenidade com que as campeãs e os campeões, longe de quaisquer despiques, abrandam e olham para o mapa. Sabem que a vitória não está em quem controla primeiro aquele ponto, mas sim quem aproveita todos os segundos para observar, antecipar, avaliar, decidir e memorizar a execução do percurso que decide a vitória.
Isto é a Orientação! Nem que seja só por uns metros, no mais inesperado dos momentos, o lúdico e o competitivo podem estar a correr a correr lado a lado.
O gáudio da partilha do lúdico e do competitivo no mesmo espaço levou à criação deste espaço a que chamamos Viver Orientação: baú da nossa memória. Aqui todos podemos publicar tanto o distinto como o banal da memória da nossa Orientação.
O espaço é de todos.
Aceitam-se contributos.
Conta-nos as tuas recordações
____________________________________________________________________
(08mar17)
Queres saber qual foi a maior aventura do João Amorim?
Boas Noites
Começo por agradecer a possibilidade de poder contribuir para o Viver Orientação: Baú da Nossa Memória.
O meu fito é: Por uma Juventude mais Sã e uma Orientação mais Saudável.
A história que vou contar decorreu no III Open de Orientação Portel Terra de Montando Alentejano.
O dia amanheceu lindo, com um sol radioso. Quando peguei no mapa e no cartão de controlo, no qual à época se registava a confirmação da nossa presença nos pontos, comecei a fazer a prova com a maior das naturalidades, sem sequer saber a longa e difícil jornada que me esperava nesta prova.
(ler mais)
____________________________________________________________________
(14fev17)
Sou o Joaquim Sousa. Sou natural de Galegos Santa Maria, uma das muitas freguesias do concelho de Barcelos. Embora federado apenas em 1994, sou atleta de Orientação desde 1992 e tive conhecimento e primeiro contato com a modalidade em 1991, durante o Curso de Comandos.
A convite da FPO, venho contar uma curta história desse longo percurso de 25 anos de Orientação, repleto tanto do distinto como do banal, contribuindo assim para o Viver Orientação: Baú da nossa Memória. O que venho partilhar aconteceu em Espanha, na Corunha, em 1999, aquando da Taça dos Países Latinos daquele ano, naquele que foi o meu primeiro (e único) título internacional pela Seleção Nacional. (ler mais )
___________________________________________________________________
(02fev17)
Queres rir-te um bocadinho com a primeira prova de Orientação do Marco Póvoa na Federação Portuguesa de Orientação?
Marco Póvoa, para muita gente da Orientação é sinónimo (muitos) de títulos de Orientação.
Porém, e para alegria do Viver Orientação: Baú da nossa Memória, mesmo depois de se ter fartado de correr que nem uma barata (bem tonta), a história do Marco Póvoa começa no último lugar da tabela, com um ‘MP’ muito adaptado ao nome que escolheu para se federar na FPO. Chamemos-lhe então MP (marco póvoa, com todas as minúsculas adequadas à prestigiante prova). (Ler mais)